Esses caras do BOPE e da CORE são realmente muito burros!
Eles não entenderam nada do que o Capitão Nascimento disse!
Em vez de ficar gastando munição na favela, matando vapor e aviãozinho, matando fogueteiro do tráfico, não seria mais racional atingir direto a raiz do problema?
Para cada arma apreendida da mão dos traficantes executados, a PM leva outras três para a favela (o próprio Capitão Nascimento disse isso). Por outro lado, para cada fogueteiro executado, a miséria fornece outros 100 para o contingente dos traficantes.
Então, pra que trocar tiros com os caras? Será possível que um policial de elite não saiba quantos barracos um tiro de fuzil é capaz de varar furando tudo o que aparecer pela frente? Não bastam os 19 mortos na operação do complexo do Alemão, dos quais apenas 9 tinham ligações com o tráfico? Não basta a morte do Jorge Cauã, o menino de 4 anos, brutalmente assassinado na guerra insana travada pela polícia com os traficantes?
Esse pessoal é muito devagar!
O Capitão Nascimento é que tinha razão! Mas infelizmente as pessoas não prestaram muita atenção nas palavras dele... Todos se entusiasmaram com as execuções sumárias e com as torturas e esqueceram de ver o lado racional do Capitão Nascimento.
O Capitão Nascimento ensinou que quem financia o tráfico, ou seja, quem garante a manutenção dos traficantes e de todo o círculo infernal que vai da produção ao consumo das drogas, são os playboys. A culpa é dos playboys! São os mauricinhos e as patricinhas! Esses caras cheiram montanhas de cocaína, fumam toneladas de maconha e, com isso, movimentam os negócios dos traficantes. Não é simples?
De acordo com os ensinamentos do Capitão Nascimento, seria suficiente acabar com o consumo das drogas para acabar com o tráfico! Dessa forma, a "Guerra do Rio de Janeiro" terminaria de uma forma muito menos traumática!
Acontece, porém, que as tropas de elite da vida real cometem um erro básico: elas acreditam que os playboys consomem a cocaína na favela!
O playboy não consome a cocaína na favela, mas em mansões luxuosíssimas, acompanhado, normalmente, de muitos outros playboys, garotas de programa, e traficantes elitizados que não gostam do ambiente da favela. É nessas mansões situadas nos bairros ricos que a poeira rola solta, não na favela. O playboy de verdade, aquele que de uma vez só gasta R$ 10.000,00 em cocaína, não precisa ir à favela. O traficante manda um carro da PM fazer pronta entrega na mansão dele. É o disk-coca: ligou, tá na mão! Na favela o playboy se sente muito pouco à vontade, aquela miséria toda... Credo! O playboy não gosta disso. O playboy gosta de cheirar em suítes luxuosas, bebendo whisky 12 anos, fumando charutos caros, acompanhado de mulheres caras. É assim que o playboy cheira, não na favela. Favela é coisa de pobre, de otário.
Os playboys também apreciam muito as caríssimas casas noturnas do Rio e de São Paulo. Numa única balada eles consomem montes de cocaína, gastam fortunas com ecstasy, fumam maconha aqui e ali, bebem feito condenados. Eles gostam também das "raves", onde há sempre muitos traficantes infiltrados, passando ecstasy e cocaína para a elite rica que gosta de se divertir. Esses caras cheiram. E cheiram pra valer. Um único playboy pode gastar mais de R$ 1.000,00 numa noite só com narcóticos. Obviamente, sempre há um traficante ao lado dele. O playboy é sempre bem servido. Nessas "raves", os narcóticos são consumidos à vontade. É o desbunde da burguesia. Os filhos da elite branca do nosso país cometem toda sorte de transgressões nessas bacanais legalizadas. Há sempre muito dinheiro e uma enorme logística por trás de uma "rave" realizada nos bairros ricos de São Paulo e do Rio.
Mas... coitado do pessoal do BOPE! Eles são muito burros! Procuram os mantenedores do tráfico no lugar errado, na favela! Imaginem só! Quanta ingenuidade! Os financiadores do tráfico não estão na favela. Eles estão no Governo, no Estado, na direção das grandes empresas, na direção dos grandes bancos. Os playboys que financiam o tráfico são empresários, acionistas, banqueiros, proprietários de terras, de imóveis, de empreiteiras. É lá que o BOPE tem que procurar a origem de todos os males. Não na favela. Na favela tem o vapor, o soldado, o avião... Mas esses são os pés-rapados. Não são eles que financiam o tráfico. Quem financia o tráfico é a elite, pois a elite é proprietária das terras onde a maconha é plantada. A elite é proprietária das indústrias que processam a folha da coca. A elite é proprietária dos bancos que fazem a lavagem de dinheiro para os traficantes milionários. E a elite não está na favela. Não adianta promover uma guerra na favela, a elite não mora lá. Quem mora na favela são os miseráveis. Os miseráveis não compram e não vendem armas. Os miseráveis não fazem lavagem de dinheiro. Os miseráveis não sabem subornar prefeitos, deputados, governadores, delegados de polícia, juízes, promotores. Quem faz isso é o dono do banco. Quem faz isso é o proprietário da fábrica de armas. O dono da fábrica de armas diz: "O Comando Vermelho é meu principal cliente. Cedam as armas para ele." E a PM vai lá e entrega as armas para o Comando Vermelho.
Mas o BOPE não mata o dono da fábrica de armas. O BOPE não tortura o acionista da multinacional que faz as transferências e as aplicações internacionais para os traficantes. O BOPE não entra com o Caveirão nas mansões de luxo onde a elite branca consome as drogas. O BOPE nunca torturou uma adolescente loira de olhos azuis filha de um juiz porque ela tinha meio quilo de cocaína em casa.
Nenhum policial do BOPE torturou com asfixia e espancamento, ou com tiros à queima-roupa nos membros inferiores, a estudante universitária Manuela Kirschner do Amaral, filha do ex-Embaixador brasileiro em Londres, Sérgio Amaral, ex-porta-voz do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e ex-Ministro do Desenvolvimento, quando ela foi detida em 2000 por tráfico de entorpecentes. A universitária Manuela Kirschner do Amaral era traficante. Ela foi presa portando nada mais nada menos que 260 pastilhas de ecstasy. Ela traficava nas "raves".
Nenhum policial do BOPE enfiou o Caveirão na mansão dela. Nenhum policial do BOPE enfiou um cabo de vassoura na bunda dela exigindo que ela revelasse suas ligações com os narcotraficantes. Nenhum homem de preto, nenhum caveira, teve a dignidade de torturar devidamente a filha do ex-embaixador e ex-ministro para que ela revelasse de onde vinha o ecstasy e como ele era vendido. Os homens de preto não fizeram nada disso. Sequer foram capazes de enfiar o saco plástico na cabeça dela. Ela não foi espancada até perder os sentidos. Ela não passou a noite inteira com um eletrodo nos órgãos genitais levando descargas de 220 volts...
Que lamentáveis "homens de preto"...
O que aconteceu com a traficante universitária Manuela Kirschner do Amaral?
Foi solta no dia seguinte.
Algumas pessoas certamente gostariam de ver a Manuela Kirschner do Amaral ser torturada. Muitos teriam uma fixação doentia pelo cabo de vassoura.
Infelizmente os "homens de preto" do BOPE não são capazes de fazer essas coisas. Por quê? Porque uma Tropa da Elite não pode atingir a própria Elite. Porque eles são uns covardes. É mentira que eles fazem coisas que "assustam o satanás". É mentira. Eles fazem coisas que assustam os favelados, isso sim. Eles são uns pobres imbecis idiotizados, violentados, humilhados, que descontam todo o seu horror cotidiano e o seu ódio alimentado no interior do batalhão sobre os miseráveis.
Tenho uma dica para os policiais do BOPE:
Entrem com o Caveirão numa boate de luxo da noite do Rio de Janeiro. Espanquem todos os playboys a noite toda. Torturem os playboys. Arranquem confissões deles. Assim, descobriremos do dia para a noite quem são os verdadeiros culpados pela situação em que estamos.
Mas não sejam covardes.
Quando encontrarem a filha de um embaixador, o filho de um juiz, de um procurador, de um governador, não hesitem. Façam valer o lema da corporação! Orgulhem o Batalhão! Sejam dignos e merecedores do nome que levam! Sejam homens e executem eles também! Caveira neles, covardes!
Zé Luís
São Paulo, outubro de 2007
Obs.: Manuela Kirschner do Amaral está em liberdade. Homens de Preto, ainda há tempo. Eu tenho um cabo de vassoura em casa.
4 comentários:
enfie o cabo da vassoura em seu rabo!
Joffe: um cara muito ingênuo (burro), que adora filmes de ficção e acreditar ser intelectual. Não sabe pensar(burro). Por isso realmente acredita nas mil e uma besteiras que postou aqui. Um pobre viciado favelado que trabalha para o tráfico, perdeu o pai (viciado) quando era criança. Presenciou a mãe ser enrabada por um cabo de vassoura após fazer orgia com traficantes. Enfim, suas palavras não merecem crédito, mas ele pensa ser intelectual(burro)
Caro "Anônimo" que chamou Joffe de burro, a ingenuidade está naqueles que não se deixam ver, têm vergonha de se apresentar e temem o diálogo franco e aberto. A realidade do tráfico de drogas é muito simples: só existe traficante porque há quem o financie. No entanto, o Estado, e o BOPE, teimam em não (querer) enxergar isso. Dessa forma, filhas de pessoas influentes não são presas e os verdadeiros comandantes do tráfico, ricos, não são capturados. Lamentável!
Idiota..ke se axa o intelectual...
Pq q vc num veste uma farda e sobe o morro??
Duvido q vc faça isso..deve se um cagão gordo q vive atras do PC..
O que vc fez pra melhora algo nessa situação até agora? nada??
O Bope não..dia após dia..tomando tiro de fuzil por uma miseria..sobe lá..
Quando sua casa for assaltada..garanto q vc num vai chama eles de burro.. e sim grita igual a uma menininha,...
Cuidado com o que fala e com quem fala..
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